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O que é a Escala de Likert ?


Escala de Likert é um dos itens populares mais usados nas pesquisas.

Ao contrário das perguntas sim/não, a Escala de Likert nos permite medir as atitudes e conhecer o grau de conformidade do entrevistado com qualquer afirmação proposta.

É totalmente útil nas situações onde se precisa que o entrevistado expresse com detalhes a sua opinião. Neste sentido, as categorias de resposta servem para capturar a intensidade dos sentimentos dos respondentes.

Um exemplo seria a seguinte afirmação: "Estou satisfeito com os produtos da empresa Google" junto com a tabela de classificação:

Item de Likert VS Escala de Likert

Falando estritamente, a pergunta acima é um item de Likert. Considerando que, se apresentarmos vários item de Likert e somarmos as pontuações de cada indivíduo pesquisado, teremos como resultado uma Escala de Likert. Importante: Somente devemos somar as avaliações dos itens se os conteúdos forem similares.

Tipos de ítem Likert

Podemos usá-lo para medir diferentes atitudes e comportamentos de um entrevistado. Por exemplo, podemos usá-lo para encontrar:


  • O nível de concordância de uma afirmação.
  • A frequência com que determinada atividade é realizada.
  • O nível de importância atribuída a uma atividade específica.
  • A avaliação de um serviço, produto ou empresa.
  • A probabilidade de realização de ações futuras.


Quantos níveis o item deve ter?

Entre os pesquisadores, não há consenso claro. Provavelmente o item mais utilizado é o nível 5, mas também são utilizados 4, 7 ou 10. O que sabemos é que quanto mais níveis, mais respostas distintas teremos. Numa pesquisa com 5 Itens de Likert, normalmente os entrevistados tendem a evitar duas opções extremas, ou seja, teremos pouca variação (conhecido como viés de tendência central).

Por outro lado, estudos concluíram que a partir de 7 a 8 níveis os resultados não sofrem muita variação, apresentando um ótimo rendimento.

Como lidar com os resultados?

Uma vez completado o questionário, cada elemento pode ser analisado separadamente ou, em certos casos, as respostas a um conjunto de Itens de Likert podem ser somadas e obter um valor total. O valor atribuído a cada posição é aleatório e determinado pelo próprio investigador / desenhador da pesquisa.

Através desse resultado, podemos calcular a médiamediana ou moda. A mediana e a moda são as métricas mais interessantes, porém a interpretação das médias numéricas de categorias como "concordo" ou "discordo", não nos dá informações relevantes. Normalmente, nas pesquisas comerciais, os dados obtidos serão tratados como um intervalo e não como dados ordinais, embora seja necessário destacar que na literatura científica encontramos um amplo debate metodológico a respeito.

Vantagens de Likert

  • Do ponto de vista do desenho do questionário, é uma escala fácil de se construir.
  • Do ponto de vista do entrevistado, oferecemos a possibilidade da intensidade da sua opinião em perguntas complexas.
  • Na Internet funciona especialmente bem: é muito visual, o entrevistado pode fazer comparações entre os itens, modificações e ajustes a sua resposta com facilidade.

Inconvenientes de Likert


  • Por um lado, duas pessoas podem obter o mesmo valor na escala de Likert com diferentes opções escolhidas
  • É difícil trabalhar com respostas neutras, como: "não concordo nem discordo".
  • Os entrevistados tendem a concordar com as declarações apresentadas. É o fenômeno que conhecemos como acquiescence bias.


É Recomendada?

Uma boa Escala de Likert deve ser simétrica, ou seja, conter o mesmo número de categorias positivas e negativas.
Recomenda-se que a escala tenha um ponto central, de modo que os entrevistados possam selecionar essa opção em caso de indecisão ou neutralidade.

Se utilizarmos várias escalas ao longo do questionário, é interessante que sejam iguais ou muito parecidas em termos de estrutura e níveis. As alternativas positivas e negativas devem estar na mesma região para evitar confundir o participante.

Alguns pesquisadores dizem que a Escala de Likert não é a melhor maneira de conhecer uma opinião sincera porque as vezes não contém a intensidade da opinião do entrevistado. Uma alternativa que soluciona este problema é a tecnologia online através de um controle deslizante (slider), onde o pesquisador pode indicar a intensidade sua opinião de forma peculiar).

Finalmente, como uma alternativa para a Escala de Likert, propomos o uso de escalas específicas, que tenham maior validade e qualidade estatística. 

Leia também:
Wikipedia - Escala de Likert
Escala Likert - Coisas que todo pesquisador deve saber
Como fazer uma avaliação Likert
Informações-chave para a tomada de decisão
4 coisas que você provavelmente não sabia sobre Escalas de Likert


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O que são Medicamentos Biológicos ?

O que são Medicamentos Biológicos ?


Os Medicamentos Biológicos são medicamentos produzidos por biossíntese em células vivas, ao contrário dos sintéticos que são produzidos por síntese química.

Para os Medicamentos Biológicos o conceito de Genérico não se aplica. Os Medicamentos Sintéticos são produzidos por meio de reações químicas bem definidas e a partir de reagentes conhecidos. São facilmente replicáveis e permitem cópias idênticas. Os Medicamentos Biológicos, ao contrário, são produzidos em sistemas vivos, a partir de insumos variáveis e a identidade do produto final depende de muitos fatores e da consistência do processo de produção.
Veja também:

O que é Medicamento Genérico? 

O que é Medicamento?

O que é MIP - Medicamentos Isentos de Prescrição?

O que são Medicamentos Biológicos ?

O que é Medicamento Similar?

O que é Medicamento de Referência?

O que é Medicamento OTC - Over the Counter?

O que são Produtos Biofarmacêuticos?

O que é um Medicamento Órfão?

As normas regulatórias vigentes para os Genéricos não se aplicam aos Medicamentos Biológicos.

A análise dos Medicamentos Biológicos deve basear-se em extensa documentação sobre manufatura, qualidade, eficácia e segurança clínica.

Estudos comparativos não-clínicos (ou pré-clínicos) são sempre necessários e os clínicos, na maioria das vezes.

Os estudos comparativos devem ser planejados com capacidade de detectar diferenças e seguir as metodologias de não-inferioridade ou equivalência ao produto comparador (biológico novo).

A imunogenicidade deve ser sempre investigada.

Programas de Farmacovigilância e gerenciamento de risco devem obrigatoriamente ser implementados.

Fonte: Anvisa

Referências:
Agência Nacional de Vigilância Sanitária
http://portal.anvisa.gov.br/wps/content/Anvisa+Portal/Anvisa/Inicio/Medicamentos/Assunto+de+Interesse/Medicamentos+genericos/Medicamento+Generico
http://www.anvisa.gov.br/medicamentos/referencia/index.htm
http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/9dac458044a7497283079768e2e94681/Prescri%C3%A7%C3%A3o%2Be%2BDispensa%C3%A7%C3%A3o%2Bcompilado%2Bde%2Blegisla%C3%A7%C3%A3o%2Bde%2Binteresse+Sem+logomarca.pdf?MOD=AJPERES
Federação Nacional dos Farmacêuticos
http://www.fenafar.org.br/portal/medicamentos/62-medicaments/1013-saiba-a-diferenca-entre-medicamentos-de-referencia-similares-e-genericos.html
Instituto de Direito Sanitário Aplicado
http://www.idisa.org.br/img/File/genericos_cartilha%5B1%5D.pdf
Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) http://www.dhnet.org.br/dados/cartilhas/a_pdf/114_cartilha_direito_medicamentos.pdf
Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/anvisa/manual_politica_medicamentos.pdf.

O que é a Judicialização da Saúde?


Judicialização da Saúde é a tentativa de se obter medicamentos, exames, cirurgias ou tratamentos, aos quais os pacientes não conseguem ter acesso pelo SUS ou pelos planos privados, por meio de ações judiciais. Os pedidos normalmente são feitos com base no direito fundamental de todo brasileiro à saúde.



Por que esse tema está sendo tão debatido ultimamente?
Nos últimos anos, o número de processos e o gasto dos governos com ações judiciais têm crescido tanto a nível federal quanto em Estados e municípios. O total de condenações do Estado de SP, por exemplo, quase dobrou nos últimos cinco anos (foi de 9.385 em 2010 para 18.045 no ano passado).  


Quando essa prática começou?
A partir da década de 1980, com a progressiva constitucionalização dos direitos sociais e as dificuldades do Estado em prover esses serviços efetivamente. O envelhecimento da população, a crise econômica e os cortes no orçamento da saúde contribuíram para o aumento dos casos.



O que o STF tem debatido ?
Os ministros discutem sobre a obrigação do Estado em fornecer medicamentos considerados de alto custo, que estão fora da lista do SUS ou que ainda não são registrados na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) – e, que, por isso, não podem ser vendidos no Brasil.  

O que motiva esse debate?
Dois processos que chegaram ao STF. O primeiro, de 2007, trata de um recurso impetrado pelo governo do Rio Grande do Norte após o Estado ser obrigado a fornecer um medicamento de alto custo a uma paciente que não tem condições financeiras de comprá-lo.  O segundo, de 2009, ocorre depois que uma paciente de Minas Gerais, com doença renal crônica, pediu à Justiça que o Estado custeasse o acesso a um remédio sem registro na Anvisa na época, mas aprovado em outros países. Com o pedido negado, ela recorreu.  


Por que uma decisão do STF é importante?
Como o supremo já decidiu que os dois casos são de repercussão geral, a decisão deve influenciar outras ações judiciais pelo país. A avaliação é esperada por governos, membros do Judiciário, entidades de saúde e representantes de pacientes, entre outros.



O que dizem os governos?
O volume de ações judiciais é crescente e tem causado desequilíbrio nas contas São gastos valores altos para beneficiar poucos pacientes Despesas "inesperadas" podem ameaçar políticas de saúde, já que orçamentos só preveem remédios incluídos na lista do SUS Há distorções em algumas solicitações - em SP, por exemplo, já houve pedidos de itens como lenços umedecidos, colchão de solteiro e até remédio para cachorro.

O que dizem representantes dos pacientes? 
Os pacientes acionam a Justiça por causa da demora na incorporação e oferta de tratamentos pelo SUS ou na análise de novos medicamentos pela Anvisa

O conceito de "alto custo" deve ser olhado do ponto de vista do paciente. Trata-se de remédios que já foram aprovados por agências de outros países, como a americana FDA.

Decisão contrária pode inviabilizar o acesso à saúde a pacientes pobres ou com doenças raras, por exemplo, cujo tratamento só está disponível no exterior.


Relatório Justiça em Números

Relatório Justiça em Números 2017 é uma publicação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e divulga as estatísticas oficiais do Poder Judiciário referentes aos processos e gestão judiciária de todos os tribunais do Brasil do ano de 2016.

O levantamento de dados apresentam informações sobre gastos do Poder Judiciário, volume de processos e produtividade de 90 tribunais – regionais federais, regionais do trabalho, regionais eleitorais, da Justiça Militar estaduais e de Justiça – e 4 tribunais superiores – Superior Tribunal de Justiça (STJ), Superior Tribunal Militar (STM), Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e Tribunal Superior do Trabalho (TST).


Fontes: Interfarma
            Relatório Justiça em Números 2017
            Blog IPOG
            Folha de São Paulo



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O que é o IQVIA™ INTE® - Índice Nacional de Terapêutica e Enfermidades ?


IQVIA™ INTE®
Índice Nacional de Terapêutica e Enfermidades.

INTE - Índice Nacional de Terapêutica e Enfermidades no Brasil® - é um estudo contínuo, na forma de pesquisa, e proporciona um perfil estatístico da prática médica.

O registro médico diário de informações feitos por médicos permite à indústria farmacêutica relacionar o emprego dos medicamentos com os diagnósticos correspondentes e as características do paciente e do médico.

O relatório é publicado trimestralmente, aproximadamente 60 dias após o último dia do trimestre correspondente. A informação é apresentada com os dados do trimestre mais recente e dos últimos 12 meses.

Os dados estimados correspondem à projeção da população médica do país, com os parâmetros do universo e amostra de médicos.

O sistema de classificação e códigos para diagnósticos, efeitos desejados e medicamentos, aparecem em escala mundial, padronizado em todos os relatórios, com o objetivo de permitir análises comparativas. A nona revisão da classificação internacional de enfermidades da OMS (Organização Mundial de Saúde) é empregada para efetuar a codificação dos diagnósticos e a classificação anatômica para medicamentos.

Maneiras de visualizar o mercado através do INTE
Ranking dos principais diagnósticos nos 3 e 12 últimos meses. Através desterelatório pode-se analisar, de acordo com a amostra pesquisada, as enfermidades mais diagnosticadas e as outras concomitantes, ou seja, associadas à primeira. Com isso, ao lançar um produto você pode analisar, dentro das enfermidades em que ele atua, em qual(ais) patologia(s) é mais interessante posicionar o produto. Também é informado o número (código) do diagnóstico, fornecido pela OMS e a média de diagnósticos nos últimos 12 meses.
Análise de cada diagnóstico individualmente, também nos últimos 3 e 12 meses. Neste relatório, pode-se analisar dentro de cada enfermidade as classes terapêuticas mais prescritas e dentro de cada classe terapêutica o produto mais prescrito. Também analisamos neste relatório a participação de cada classe terapêutica dentro da enfermidade, de cada produto dentro dessa classe, a média de idade e sexo dos pacientes diagnosticados, quais especialistas (médicos) diagnosticam mais essa enfermidade, a forma dos produtos (apresentação) mais prescrita e de cada classe terapêutica, quais os efeitos desejados para tratar aquela enfermidade.
Análise de cada classe terapêutica individualmente, também nos últimos 3 e 12 meses. Neste relatório, pode-se analisar dentro de cada classe terapêutica as enfermidades e os sintomas, associados a cada diagnóstico, mais tratados por essa classe; a média de idade e sexo dos pacientes que mais utilizam essa classe; número de prescrições por especialista; quais as outras classes terapêuticas associadas; prescrição concomitante, na mesma receita médica e os efeitos desejados pelos médicos quando prescrevem essa classe terapêutica.
Análise de cada produto individualmente, também nos últimos 3 e 12 meses. Com esse relatório podemos analisar o desempenho do produto na sua classe terapêutica. Ele contempla os diagnósticos mais freqüentes nos quais o produto foi prescrito, os sintomas associados, a idade e o sexo dos pacientes, as especialidades que mais prescrevem o produto, as classes terapêuticas e os produtos associados ao receituário do produto em questão e os efeitos desejados pelos médicos ao receitarem esse produto.